Prof. Rodrigo Tas |
Andando pelas ruas da maioria das cidades é fácil nos depararmos com muros desenhados, ou até mesmo com algum escrito não muito convencional e que nunca entendemos o que diz, essa é a arte urbana, são os grafites e as pichações que estão invadindo os meios urbanos. Para entendermos melhor essa relação, convidamos o artista e professor de Recursos Gráficos, do curso de Design da Unifran, Rodrigo de Freitas – mais conhecido como Rodrigo Tas – que nos falou das origens e diferenças que o grafite e a pichação ganharam nas últimas décadas.
Tas fez um breve histórico sobre a história da arte urbana e contou que as pichações nasceram no bairro do Brooklyn em Nova Iorque na década de 1970 e que a intenção era de que as gangues marcassem seus territórios com escritas diferentes e que somente seus membros entendessem. “Com o passar do tempo, essas letras simples passaram a ganhar adornos como cores, brilhos, sombras, volumes e outras coisas, foi ai que nasceu o grafite.” disse.
Embora a base esteja na pichação que ainda continua marginalizada, o grafite hoje está mais atrelado à arte, por estar presente, inclusive, nas grandes mídias e ter agregado técnicas artísticas e ganhado maior notoriedade, mas a intenção continua a mesma, assim como o pichador, o grafiteiro também quer ser reconhecido e quanto mais ele aparecer, mais conhecido ele vai ficar.
Tas explica também que no grafite existem estilos, bem como, grandes nomes que se consagraram por suas artes. “Alguns estilos são as letras Bomb, Trow up, Wild Stile e uma nova escola que traz desenhos em 3D, abstratos, personagens e outras coisas. Entre os grandes nomes podemos citar os brasileiros Gêmeos, conhecidos internacionalmente, o Vitche e Speto, e não poderíamos esquecer o mais famoso de todos, Banksy, conhecido por seus grafites inusitados em várias partes do mundo” completou ele.
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