quarta-feira, 20 de abril de 2011

Médicos veterinários e alunos da Veterinária da Unifran são como “Anjos” para os animais silvestres de nossa região.

Os médicos veterinários, do hospital veterinário da Unifran, estão tendo o prazer de cuidar com muita dedicação de uma loba, isso mesmo, uma fêmea de lobo guará que foi trazida depois de ter sido atropelada em uma rodovia. A loba foi encontrada por um pescador em uma represa, que então, chamou a polícia para fazer o resgate.
No Hospital veterinário são realizados processos para verificar o estado do animal e foi verificado que além dos ferimentos a loba estava com uma fratura. Segundo a médica veterinária Carolina que fez o atendimento, ela vai receber acompanhamento até segunda-feira para que o estado clínico dela melhore, o objetivo agora é fazer com que ela coma, se não tiver sucesso ela vai receber uma sonda que levará a comida direto pro esôfago, para que depois da melhora ela possa ser então encaminhada para uma cirurgia.
Os médicos veterinários tratam com muito carinho e dedicam suas vidas para a melhora destes animais.
Nós conversamos com a Profª Nelly, coordenadora do curso de Medicina Veterinária e também com o Prof Daniel, diretor do Hospital Veterinário da Unifran, que explicaram sobre um convênio com a policia militar, os bombeiros, a policia rodoviária e a ambiental, que trazem animais silvestres para serem atendidos, ás vezes só para uma avaliação de rotina no entanto o que mais preocupa é quando chegam com doenças ou acidentados.
O atendimento de animais silvestres, segundo Nelly, é totalmente diferente de animais domésticos, tanto na alimentação, anestesia e contenção dos animais, que exige um treinamento e um cuidado diferente.
O Hospital Veterinário da Unifran, é responsável pelos pronto-atendimentos, o órgão responsável pelo animal é o IBAMA, que faz as documentações e as autorizações tanto para soltura, quanto para  tratamentos epecíficos.
Nelly e Daniel alertam sobre os procedimentos que devem ser tomados no caso de se encontrar um animal silvestre: “A principal preocupação é deixar bem claro, que a pessoa não deve ela mesma tentar mexer com o animal, cercar, fazer entrar em algum lugar, tentar prender. Isso em geral causa acidentes e a parte mais fraca nestes casos é a pessoa, pois o animal está no ambiente dele e sabe agredir e se defender. A principal orientação é pra que as pessoas que encontrarem um animal silvestre, acione a polícia militar, os bombeiros ou polícia ambiental, eles tem treinamento pra esse tipo de situação”.
Enquanto estávamos no Hospital veterinário da Unifran, acompanhamos a chegada de um novo hóspede, um Tamanduá Mirim. Os professores alertam sobre o problema ambiental que causa o aparecimento destes animais, o aumento da área urbana, que tira estes animais do seu habitat e faz com que eles procurem novos lugares para se abrigar e caçar.

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