quarta-feira, 16 de março de 2011

E o tsunami japonês? Além dos efeitos físicos, vem o Tsunami Econômico.

Prof. Aécio Flávio Lemos 
Agora chega ao Ocidente os primeiros efeitos do tsunami que varreu o norte do Japão. Em 2008, o “tsunami” da Wall Street abalou as finanças e estruturas dos Estados Unidos, refletindo em todas as economias do mundo. Os efeitos estão vivos nos dias atuais, ancorados na pele do cidadão do mundo.

E o tsunami japonês? Saindo das intempéries dos efeitos nucleares, o que não é minha área, o primeiro efeito na terceira maior economia do mundo, é o custo da reconstrução física e do sustento daqueles que procurarão o salário desemprego e outras compensações junto ao Governo Japonês.
O mundo sofrerá com a reconstrução, pois o Japão é investidor maior, inclusive no Brasil. Na necessidade de recursos para a reconstrução, aquele país tirará recursos investidos na Europa, nos Estados Unidos e... no Brasil. Haverá maior carência de capital o que refletirá no custo maior do dinheiro, inviabilizando certos produtos pelo acréscimo de custo. Resultado aqui: desemprego e inflação em alguma escala.
A produção das empresas daquele país encontra-se comprometida. Falta mão-de-obra, energia, estradas, portos e até gente. A logística, grande arma japonesa, está comprometida.
As multinacionais, inclusive as brasileiras, iniciaram a retirada dos nossos executivos em terras do sol nascente. Menos consumo, menos receita, menos emprego lá.
Empresas como a Vale do Rio Doce, cujo maior comprador e sócio é japonês, sente os reflexos na sobra de produtos que seriam consumidos pelo Japão.
Este é um resumo de alguns dos efeitos que estamos sentindo, lembrando que o mundo de hoje é, na realidade, uma aldeia, onde o bater das asas de uma borboleta no oriente reflete em forma de tempestade no ocidente.
Que Deus nos proteja!
Prof. Aécio Flávio Lemos.

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