Glauce Galavoti da EPTV Ribeirão, dá entrevista às Redes Sociais da Unifran e conta sua história

Hoje pela manhã, a Unifran recebeu a visita da EPTV Ribeirão, filiada da Rede Globo, que entrevistou a reitora Drª Rosalinda Chedian Pimentel, sobre a 6ª edição da Universidade de Verão. Aproveitando a visita, nós das Redes Sociais da Unifran também entrevistamos a repórter Glauce Galavoti, que falou sobre seus quinze anos de profissão e deu dicas para os futuros jornalistas que estudam na Unifran. Glauce contou que se formou em jornalismo na Unesp de Bauru e chegou a Tv por acaso: “Eu gostava muito de jornal impresso e nunca imaginei que fosse fazer telejornalismo, mesmo porque a faculdade na época não tinha uma estrutura muito boa para esta prática, mas na época fiz estágio durante um mês na Rede Globo Oeste Paulista, que hoje é TV TEM e o pouco que aprendi de Tv foi lá”.

Ela conta que passou por três fases no estágio, primeiro aprendeu produção, que envolve reuniões com editores para criar a pauta, isso define o que o repórter vai fazer ao longo do dia ou no dia seguinte, depois passou pela reportagem, onde acompanhava os repórteres, mas não praticava, ficava somente olhando e por último aprendeu a edição, onde ficava ao lado dos editores que montavam a matéria que chegava bruta. “Passando por esse três estágios, me formei e fui procurar emprego em TV, mas na área de produção, que eu achava mais fácil e descobri que no fim não é tão fácil assim, é fácil no sentido de não ter que aparecer e não precisar se preocupar com vídeo, mas o restante é tão difícil quanto qualquer outro trabalho dentro da profissão de jornalista”.

Conta também que trabalhou em Araçatuba em uma retransmissora do SBT, e lá aconteceu um imprevisto: “Não tinha repórter e me mandaram para a rua, eu não sabia nada, foi horrível, mas eu tive que fazer a matéria mesmo sem experiência”. Depois trabalhou em outras emissoras até chegar a EPTV Ribeirão, onde está a seis anos. Glauce ainda conta que a profissão de repórter de telejornal é interessante, porque nunca um dia é igual ao outro, mas é um trabalho estressante, tanto mentalmente quanto fisicamente e completa dando dicas aos futuros jornalistas da Unifran:

"O repórter tem sempre que ouvir os dois lados, se aconteceu algum problema devemos ouvir quem está reclamando, ouvir de quem estão reclamando e se tiver um terceiro na história ele tem que ser ouvido também, devemos ter persistência, não desistir, desconfiar sempre, nunca ser convencido e na minha opinião pessoal, o jornalista nunca deve estar do lado do poder, temos que ser éticos e educados, mas nunca podemos estar do lado do poder, temos que cobrar o poder em favor da comunidade. Algumas vezes, prefeitos falam que aparecemos somente para dar notícias ruins, mas não é bem assim, notícias boas tem que ser rotina, a não ser que ele faça algo muito além da obrigação dele, ai sim ele merece ser uma notícia.”